domingo, 9 de maio de 2010

Musas...




Pintura: Musas dançando com Apolo Baldassarre Peruzzi.

Baldassare Tommaso Peruzzi (7 de março de 1481 — 6 de janeiro de 1537) foi um pintor e arquiteto italiano, nascido em uma pequena cidade próxima à Siena e falecido em Roma.

Construiu a Villa Farnesina (ou Villa della Farnesina), um palácio de Roma construído entre 1508 e 1511, no Rio Trastevere, para o banqueiro de Siena Agostino Chigi. Em 1580 foi adquirido pelo Cardeal Alessandro Farnese, recebendo assim o nome actual. A Villa Farnesina foi a primeira villa nobre suburbana de Roma.


SOBRE AS MUSAS

As musas são entidades mitólogicas a que são atribuidas capacidade de inspirar a criação artística ou científica; na Grécia, eram as nove filhas de Mnemosine e Zeus. Musa, no singular, é a figura feminina real ou imaginária que inspira a criação. O correspondente masculino seria o fauno, todavia este ser não tem exatamente a mesma capicidade inspiradora na mitologia. O templo das musas era o Museion, termo que deu origem à palavra museu, nas diversas línguas indo-européias, como local de cultivo e preservação das artes e ciências.

As nove musas Musa Significado do nome Arte ou Ciência Representação (Atributo)

Clio/Kleio: A Proclamadora História Pergaminho parcialmente aberto
Erato: Amável Poesia Lírica Pequena Lira
Euterpe: A doadora de prazeres Música Flauta
Melpômene: A poetisa Tragédia Uma máscara trágica, uma grinalda e uma clava
Polímnia/Polyhymnia: A de muitos hinos Música Cerimonial (sacra) Figura velada
Tália/Thaleia: A que faz brotar flores Comédia Máscara cômica e coroa de hera ou um bastão
Terpsícore: A rodopiante Dança Lira e plectro
Urânia: A celestial Astronomia Globo celestial e compasso
Calíope: Bela voz Eloqüência Tabuleta e buril


Origem mitológica

Mnemósine, a deusa da memória, durante nove noites consecutivas e, um ano depois, Mnemósine deu à luz nove filhas em um lugar próximo ao monte Olimpo. Criou-as ali o caçador Croto, que depois da morte foi transportado, pelo céu, até a constelação de Sagitário. As musas cantavam o presente, o passado e o futuro, acompanhados pela lira de Apolo, para deleite das divindades do panteão. Eram, originalmente, ninfas dos rios e lagos. Seu culto era originário da Trácia ou em Pieria, região a leste do Olimpo, de cujas encostas escarpadas desciam vários córregos produzindo sons que sugeriam uma música natural, levando a crer que a montanha era habitada por deusas amantes da música. Nos primórdios, eram apenas deusas da música, formando um maravilhoso coro feminino. Posteriormente, suas funções e atributos se diversificaram.

Clio (a que confere fama) era a musa da História, sendo símbolos seus o clarim heróico e a clepsidra. Costumava ser representada sob o aspecto de uma jovem coroada de louros, tendo na mão direita uma trombeta e na esquerda um livro intitulado "Tucídide". Aos seus atributos acrescentam-se ainda o globo terrestre sobre o qual ela descansa, e o tempo que se vê ao seu lado, para mostrar que a história alcança todos os lugares e todas as épocas.
Euterpe (a que dá júbilo) era a musa da poesia lírica e tinha por símbolo a flauta, sua invenção. Ela é uma jovem, que aparece coroada de flores, tocando o instrumento de sua invenção. Ao seu lado estão papéis de música, oboés e outros instrumentos. Por estes atributos, os gregos quiseram exprimir o quanto as letras encantam àqueles que as cultivam.
Tália (a festiva) era a musa da comédia que vestia uma máscara cômica e portava ramos de hera. É mostrada por vezes portando também um cajado de pastor, coroada de hera, calçada de borzeguins e com uma máscara na mão. Muitas de suas estátuas têm um clarim ou porta-voz, instrumentos que serviam para sustentar a voz dos autores na comédia antiga.
Melpômene (a cantora) era a musa da tragédia; usava máscara trágica e folhas de videira. Empunhava a maça de Hércules e era oposto de Tália. O seu aspecto é grave e sério, sempre está ricamente vestida e calçada com coturnos.
Terpsícore (a que adora dançar) era a musa da dança. Também regia o canto coral e portava a cítara ou lira. Apresenta-se coroada de grinaldas, tocando uma lira, ao som da qual dirige a cadência dos seus passos. Alguns autores fazem-na mãe das Sereias.
Érato (a que desperta desejo) era a musa do verso erótico. É uma jovem ninfa coroada de mirto e rosas. Com a mão direita segura uma lira e com a esquerda um arco. Ao seu lado está um pequeno Amor que beija-lhe os pés.


Polímnia (a de muitos hinos) era a musa dos hinos sagrados e da narração de histórias. Costuma ser apresentada em atitude pensativa, com um véu, vestida de branco, em uma atitude de meditação, com o dedo na boca.
Urânia (celeste) era a musa da astronomia, tendo por símbolos um globo celeste e um compasso. Representam-na com um vestido azul-celeste, coroada de estrelas e com ambas as mãos segurando um globo que ela parece medir, ou então tendo ao seu lado uma esfera pousada uma tripeça e muitos instrumentos de matemática. Urânia era a entidade a que os astrônomos/astrólogos pediam inspiração.
Calíope (bela voz), a primeira entre as irmãs, era a musa da eloqüência. Seus símbolos eram a tabuleta e o buril. É representada sob a aparência de uma jovem de ar majestoso, a fronte cingida de uma coroa de ouro. Está ornada de grinaldas, com uma mão empunha uma trombeta e com a outra, um poema épico. Foi amada por Apolo, com quem teve dois filhos: Himeneu e Iálemo. E também por Eagro, que desposou e de quem teve Orfeu, o célebre cantor da Trácia.

Suas moradas, normalmente situadas próximas à fontes e riachos, ficavam na Pieria, leste do Olimpo (musas pierias), no monte Helicon, na Beocia (musas beocias) e no monte Parnaso em Delfos (musas délficas). Nesses locais dançavam e cantavam, acompanhadas muitas vezes de Apolo Musagetes (líder das musas - epíteto de Apolo). Eram bastante zelosas de sua honra e puniam os mortais que ousassem presumir igualdade com elas na arte da música. O coro das musas tornou o seu lugar de nascimento um santuário e um local de danças especiais. Também freqüentavam o Monte Hélicon, onde duas fontes, Aganipe e Hipocrene, tinham a virtude de conferir inspiração poética a quem bebesse suas águas. Ao lado das fontes, faziam gracioso movimentos de uma dança, com seus pés incansáveis, enquanto exibiam a harmonia de suas vozes cristalinas.

Na mitologia grega as Musas (em grego Μοῦσαι) eram, segundo os escritores mais antigos, as deusas inspiradoras da música e, segundo as noções posteriores, divindades que presidiam os diferentes tipos de poesia, assim como as artes e as ciências. Originalmente foram consideradas Ninfas inspiradoras das fontes, próximas das quais eram adoradas, e levaram nomes diferentes em distintos lugares, até que a adoração tracio-beócia das nove Musas se estendeu desde Beócia ao resto das regiões da Grécia e ao final permaneceria geralmente estabelecida. Ainda que na mitologia romana terminaram sendo identificadas com as Camenas, Ninfas inspiradoras das fontes, na realidade pouco tinham a ver com elas.

Genealogia
A genealogia das Musas não é a mesma em todas as fontes. A noção mais comum é que eram filhas de Zeus, rei dos Olímpicos, e Mnemôsine, deusa da memória, e que nasceram em Pieria na Trácia, ao pé do monte Olimpos, pelo qual às vezes lhes chamavam Olímpicas, mas alguns autores como Alcmán, Mimnermos e Praxila as consideravam mais primordiais, filhas de Uranos e Gaia. Pausânias explica que haviam duas gerações de Musas, sendo as primeiras e mais antigas filhas de Uranos e Gaia e as segundas de Zeus e Mnemôsine. Eram belas e sempre conseguiam o que elas queriam.

Outras versões afirmavam que eram filhas:

•De Apolos •De Zeus e Plusia •De Zeus e Atena •De Urano e Gaia •De Píeros e uma Ninfa pimpléia ao qual Cicerón chama Antíope (pelo qual às vezes lhes chamam Piérides, Pimpléias ou Pimpleídes). •De Zeus e Mnemôsine ou Mnemea de onde são chamadas Mnemonídes. Moneta provavelmente é uma simples tradução romana dessas deusas.

Considerava-se a Eufeme ama-de-leite das Musas e ao pé do monte Helicón sua estátua aparecia junto à de Linos. Sobre seu número

Três Musas em um baixo-relevo de Mantinéia atribuído ao escultor de Praxíteles, século IV a. C.

Por Pausânias sabemos que originalmente se adoravam a três Musas no monte Helicón na Beócia: •Meletea (“meditação”), •Mnemea (“memória”), •Aedea (“canto”, “voz”). Dizia-se que seu culto e nomes haviam sido introduzidos pela primeira vez pelos Aloádes: Efialtes e Otos. Juntas formavam o retrato completo das pré-condições para a arte poética nas práticas religiosas. Também se reconheciam a três em Sición, onde uma delas levava o nome de Polimatía, e em Delfos, onde seus nomes eram idênticos aos das três cordas da lira, ou seja, Nete, Mese e Hípate, ou Cefisos, Apolonis e Boristenis, que eram os nomes que as caracterizavam como filhas de Apolos. Como filhas de Zeus e Plusia se acham menções a cinco Musas: •Meletea (“praticar”), •Menme (“recordar”) •Telxínoe (“tocar”), •Aedea (“cantar”), •Arkhe (“gloriar”).

Algumas fontes, na qual por sua vez são consideradas filhas de Píeros, mencionam sete Musas chamadas Piérides: Neilos, Tritone, Asopos, Heptapora, Aquelois, Tipoplos e Rhodia, e por último outras mencionam oito, que também se diz que era o número reconhecido em Atenas.

As nove Musas canônicas

Ao final terminaria consolidando-se em toda Grécia o número de nove Musas. Homeros menciona algumas vezes a uma Musa e outras vezes a umas Musas, mas somente uma vez (A Odisséia) diz que eram nove. No entanto, não menciona nenhum de seus nomes. Hesíodos (Teogonia) é o primeiro que da os nomes das nove, que a partir de então passaram a ser reconhecidos. Plutarcos afirma que em alguns lugares as nove eram chamadas pelo nome comum de Mneae, “recordações”.

As nove Musas canônicas: Clíos, Talía, Erato, Euterpe, Polimnia, Calíope, Terpsícore, Urânia e Melpômene.

As nove Musas canônicas são:

•Calíope (Καλλιόπη, “a de bela voz”) •Clíos (Κλειώ, “a que celebra”) •Erato (Ερατώ, “amorosa”) •Euterpe (Ευτέρπη, “deleite”) •Melpômene (Μελπομένη, “cantar”) •Polimnia (Πολυμνία, “muitos hinos”) •Talía (θάλλεω, “florescer”) •Terpsícore (Τερψιχόρη, “deleite da dança”) •Urânia (Ουρανία, “celestial”)

Apesar da estendida crença, não havia correlação entre as artes tradicionais e as Musas (que por sua parte eram seis), sendo tal associação uma inovação posterior.

Representações artísticas

Nas obras de arte mais antigas se encontram somente três Musas e seus atributos são instrumentos musicais, tais como o aulos, a lira ou a viola.

Na arte romana, renascentista e neoclássica, cada uma das nove Musas, recebiam ao serem representadas em esculturas ou pinturas atributos e atitudes diferentes, em função da disciplina artística ou científica com a qual eram associadas, o que permitia distinguir-las: •Calíope (poesia épica) aparece com uma tabuleta e um estilete, e às vezes com um pergaminho. •Clíos (história) aparece sentada, com um pergaminho aberto ou um cofre de livros. •Erato (poesia erótica) leva uma lira. •Euterpe (poesia lírica) leva uma flauta. •Melpômene (tragédia) com uma máscara trágica, a cabeça rodeada de folhas de parreira e levando coturnos. •Polimnia (poesia sacra e geometria) aparece com gesto sério. •Talía (comédia) aparece com uma máscara cômica. •Terpsícore (dança e canto) aparece com um instrumento musical de corda (a lira ou a viola) e às vezes bailando. •Urânia (astronomia e astrologia) com um compasso e um globo celeste.

Em algumas representações as Musas aparecem com plumas sobre suas cabeças, aludindo a competição com as Sirenes. Também apareciam em ocasiões acompanhadas de Apolos.

Mitologia

As Musas com Apolos Musagetes.

Nos poemas homéricos considera-se as Musas deusas da música e da poesia que vivem no Olimpos. Ali cantam alegres canções nas reuniões dos deuses, e no funeral de Patroclos cantaram lamentos. Da estreita relação existente na Grécia entre a música, a poesia e a dança pode também inferir-se que uma das ocupações das Musas era o baile. Como lhes adoravam no monte Helicón eram naturalmente associadas com Dionísios e a poesia dramática, e por isto eram descritas como suas acompanhantes, companheiras de jogo ou amas-de-leite. O poder que lhes atribuem com mais freqüência é o de trazer a mente do poeta mortal os sucedidos que há de relatar, assim como outorgar-lhe o dom do canto e dar-lhe elegância ao que recitar. Não há razão para duvidar de que os poetas mais antigos eram sinceros em sua invocação as Musas e que realmente se crêem inspirados por elas, mas em épocas posteriores, igualmente na atualidade, tal invocação é uma mera imitação. Ao ser deusas do canto, estão naturalmente relacionadas com Apolos, o deus da lira, que também instruía aos bardos e era mencionado junto a elas incluso por Homeros. Em épocas posteriores Apolos é muito situado em uma estreita relação com elas, pois lhe descrevem como chefe do coro das Musas com o epíteto Apolos Musagetes (Μουσαγέτης). Outra característica a mais das Musas é seu poder profético, que lhes pertence em parte porque eram consideradas como Ninfas inspiradoras e em parte por sua relação com Apolos, o deus profético de Delfos. Daí que instruíram, por exemplo, a Aristeus na arte da profecia. Como os poetas e os bardos obtinham seu poder das Musas, e ainda que a idéia mais geral é de que, como as demais Ninfas, eram divindades virginais, alguns eram com freqüência chamados seus discípulos ou filhos:

•Linos é chamado filho de Anfímaros e Urânia, ou de Apolos e Calíope, ou de Terpsícore. •Jacintos, filho de Píeros e Clíos. •Orfeus, de Calíope ou Clíos. •Tamiris, de Eratos.

Ainda que as Musas não tenham ciclo legendário próprio, lhes atribuem alguns mitos menores: Mársias era um pastor frígio (em outras versões, um Sátiro) que desafiou Apolos a um concurso de música. Havia encontrado um aulos inventado por Atena que esta havia jogado porque lhe fazia inchar suas bochechas. Apolos tocou sua lira e Mársias esta flauta, e ambos o fizeram tão bem que nem as Musas puderam decretar um vencedor. Então Apolos desafiou a Mársias a tocar o instrumento ao contrário: ele girou sua lira e tocou, mas o aulos não podia ser tocado ao contrário. Então as Musas declararam vencedor a Apolos. Apolos, para castigar a Mársias por sua soberba e audácia ao desafiar a um deus, lhe atou a uma árvore e o esfolou vivo, dando seu sangue origem ao rio Mársias (em outras versões, os Sátiros e as Dríades lhe choraram tanto que foram suas lágrimas as que geraram o rio). As Piérides eram sete donzelas filhas do rei Píeros de Pieria, na Trácia, muito hábeis na arte do canto que, orgulhosas de seu talento, desafiaram as Musas. As Ninfas do Parnasos foram nomeadas como juízas, e como era de esperar falaram a favor das Musas. Estas castigaram as Piérides transformando-as em urracas, mudando assim suas vozes em grasnidos. Após ser assassinado pelas Mênades, servas de Dionísios, as Musas recolheram os destroços do cadáver de Orfeus, filho de Calíope, e os enterraram ao pé do sagrado monte Olimpos, onde diz-se desde então que os rouxinóis cantam com mais doçura que em nenhum outro lugar. Tamiris, legendário cantor filho de Filamón e da Ninfa Argíope, desafiou as Musas, exigindo ao sair vencedor unir-se sucessivamente com as nove. As Musas venceram, e cegaram Tamiris por sua Hibris. As Sirenes, filhas de Calíope ou Terpsícore com o rio Aqueloos, igualmente se atreveram a competir com elas, foram privadas das plumas de suas asas, que as próprias Musas puseram como adorno.

Funções na sociedade

A palavra grega mousa é um substantivo comum além de um tipo de deusa: significa literalmente “canção” ou “poema”. A palavra deriva provavelmente da raíz indo-européia men, que é também a origem do grego Mnemôsine, do latim Moneta, e das palaras mente e museu. Ou, alternativamente, de mont, “montanha”, devido a sua residência no monte Helicón, que é menos provável em significado, mas mais provável lingüisticamente. As Musas eram, portanto as personificações e as patrocinadoras das representações de discursos em verso ou mousike, “arte das Musas” (de onde provém “música”). No período arcaico, antes de que os livros estivessem amplamente disponíveis, isto incluía quase todas as formas de ensinamento: o primeiro livro grego de astronomia, por Tales, estava escrito em hexametros dactílicos, igual que muitas outras obras da filosofia pré-socrática. Tanto Platón com os pitagóricos incluíam explicitamente a filosofia como um subgênero de mousike. Heródotos, cujo principal meio de expressão era a recitação pública, chamou a cada um dos nove livros de suas Histórias com o nome de uma Musa diferente. Para o poeta e legislador Solón, as Musas era “a chave da boa vida”, pois traziam tanto a prosperidade como a amizade. Solón buscou a perpetuação de suas reformas políticas através do estabelecimento da declamação de sua poesia (completada com invocações as suas Musas práticas) por parte de jovens atenienses nos festivais de cada ano.

Funções na literatura

As Musas são invocadas tipicamente ao princípio, ou próximo, de um poema épico ou história clássica grega. Serviam de ajuda a um autor, ou como autêntico orador do qual o autor não era mais que a voz. Originalmente a invocação as Musas era uma indicação de que o orador se movia na tradição poética, de acordo com as fórmulas estabelecidas. Alguns exemplos clássicos são:

Conta-me, Musa, a história do homem de muitos senderos, que, depois de destruir a sacra cidade de Tróia, andou peregrinando larguíssimo tempo. Homeros, A Odisséia I Conta-me, Musa, as causas; ofendido que numen ou dolida por que a rainha dos deuses a sofrer tantas penas empurrou a um homem de notável piedade, a fazer frente a tanto incomodo. Tão grande é a ira do coração dos deuses? Virgílios, A Eneida I Oh Musas, oh altos gênios, ajuda-me! Oh memória que aponta o que vi, agora se verá tu autêntica nobreza! Dante, A Divina Comédia, Inferno II Canta celeste Musa a primeira desobediência do homem. E o fruto daquela árvore proibida cujo funesto manjar trouxe a morte ao mundo e todos nossos males com a perda do Éden, até que um Homem, maior, reconquistou para nós a mansão bem-aventurada John Milton, O paraíso perdido I Quem me dera uma Musa de fogo que os transporte ao céu mais brilhante da imaginação; príncipes por atores, um reino por teatro, e reis que contemplem esta cena pomposa. William Shakespeare, prólogo de Enrique V Esta, que me ditou, rimas sonoras, culta sim, ainda que bucólica, Talía. Luis de Góngora, primeiros versos da Fábula de Polifemos e Galatéia Culto as Musas A adoração das Musas sinala originalmente a Trácia e Pieria sobre o monte Olimpos, desde onde foi introduzido a Beócia, de tal forma que os nomes das montanhas, grutas e fontes relacionados com seu culto foram igualmente transferidos do norte ao sul. Próximo do monte Helicón, dizia-se que os Alóadas: Efialtes e Otos lhes ofereceram os primeiros sacrifícios, e no mesmo lugar havia um santuário com suas estátuas, as fontes Hipocrene e Aganipe (pelo qual às vezes eram chamadas Hipocrenídes e Aganípedes), e sobre o monte Leibethrion (Leibethrionídes), que está relacionado com o Helicón (Heliconíades), havia uma gruta consagrada a elas. Dizia-se que Píeros, um macedônio, foi um dos primeiros em introduzir a adoração as nove Musas desde Trácia a Tespias, ao pé do Helicón. Ali havia um templo e estátuas, e os tespios celebravam um solene festival das Musas no Helicón, chamado Museia (Μουσεἲα). O monte Parnasos estava de igual forma consagrado a elas, com a fonte de Castalia, próxima da qual tinham um templo, e a cova Coricia, pelo qual eram ás vezes chamadas Castálides, Corícides ou Coricias. Desde Beócia, que se converteu, portanto no centro de adoração das nove Musas, se estendeu mais tarde nas regiões adjacentes e mais distantes da Grécia. Por isto se encontra um templo das Musas na Academia de Atenas; ofereciam-lhes sacrifícios em Esparta antes de ir à batalha; em Trecén, onde seu culto foi introduzido por Ardalos, lhes ofereciam sacrifícios junto com Hipnos, o deus do sono; em Corintos tinham consagrada a fonte Pirene (Pirenídes), a fonte de Pégasos; em Roma tinham um altar em comum com Hércules, que também era considerado um Musagetes, e possuíam um templo em Ambracia adornado com suas estátuas. A adoração as Musas podia estar também relacionado com o culto heróico de poetas: tanto a tumba de Arquílocos em Tasos como as de Hesíodos e Tamiris na Beócia acolhiam festivais no qual as declamações poéticas eram acompanhadas de sacrifícios as Musas. Os sacrifícios que lhes ofereciam consistiam em libações de água ou leite e de mel. Os diversos epítetos com os quais eram designadas pelos poetas procedem em sua maior parte dos lugares que lhes estavam consagrados ou nos quais eram adoradas, ainda que alguns aludissem à doçura de suas canções. Quando Pitágoras chegou a Crotone, seu primeiro conselho aos crotonienses foi construir um altar as Musas no centro da cidade, para impulsionar a harmonia cívica e a aprendizagem. A biblioteca de Alexandria e seu círculo de investigadores se formaram ao redor de um Mousaion (“museu” ou “altar das Musas”) próximo a tumba de Alexandre Magnos. Muitas figuras da Ilustração buscaram restabelecer um “Culto as Musas” no século XVIII. Uma famosa loja maçônica em Paris pré-revolucionário era chamada Les Neuf Sœurs (“nove irmãs”, ou seja, nove Musas), e a ela estavam presentes Voltaire, Benjamin Franklin, Danton e outros personagens influentes da época. Um efeito secundário deste movimento foi o uso da palavra museu (originalmente, “lugar de culto as Musas”) para referir-se a um lugar destinado a exibição pública de conhecimento. Miscelânea A poetisa Safo de Lesbos foi recompensada com o compromisso de ser chamada “a décima Musa” por Platón. • A Constituição de 1920 de Gabriele D'Annunzio para o Estado livre de Fiume estava embasado em torno às 9 Musas e invocava a Energeia (“energía”) como “a décima Musa”. • São Agostinho escreve sobre a origem da Legenda das Nove Musas em sua obra De doutrina cristã (Livro II, capítulo 17) e explica uma refutação de Varro. • Em New Orleans há nove ruas chamadas em honra das Musas. • A palavra Musa se usa figurativamente para referir-se a alguém que inspira a um artista. • A palavra Musa da origem a palavra Música.

Volturi...


Boa Tarde a todos, se olharem bem o primeirao Brasao volturi comparado ao segundo, verao que o primiero possui traços do Clã toreador, ja o segundo possui traços Ventrue..
basta olhar beme fazer uma comparaçao, assim comparando os ancioes Volturi vemos nos teus tronos, simbolos diferentes sao simbolos de que represantam Clãs ao qual cada anciao veio...

Eros & Psiquê (Lindo)


Psiquê (Palavra grega que significa tanto alma, como borboleta) era a mais nova de três filhas de um rei de Mileto e era extremamente bela. Sua beleza era tanta que pessoas de várias regiões iam admirá-la, assombrados, rendendo-lhe homenagens que só eram devidas à própria Afrodite (Também conhecida como Vênus - a deusa da beleza e do amor). Profundamente ofendida e enciumada, Afrodite enviou seu filho, Eros (Cupido, no panteão romano), o deus do Amor, para fazê-la apaixonar-se pelo homem mais feio e vil de toda a terra. Porém, ao ver sua beleza, Eros apaixonou-se profundamente.


O pai de Psiquê, suspeitando que, inadvertidamente, havia ofendido os deuses, resolveu consultar o oráculo de Apolo, pois suas outras filhas encontraram maridos e, no entanto, Psiquê permanecia sozinha. Através desse oráculo, o próprio Eros ordenou ao rei que enviasse sua filha ao topo de uma solitária montanha, onde seria desposada por uma terrível serpente. A jovem aterrorizada foi levada ao pé do monte e abandonada por seu pesarosos parentes e amigos. Conformada com seu destino, Psiquê foi tomada por um profundo sono, sendo, então, conduzida pela brisa gentil de Zéfiro (Na mitologia grega, é o vento do Oeste) a um lindo vale.



Quando acordou, caminhou por entre as flores, até chegar a um castelo magnífico de ouro e mármore. Notou que lá deveria ser a morada de um deus, tal a perfeição que podia ver em cada um dos seus detalhes. Tomando coragem, entrou no deslumbrante palácio, onde todos os seus desejos foram satisfeitos por ajudantes invisíveis, dos quais só podia ouvir a voz.

Chegando a escuridão, foi conduzida pelos criados a um quarto de dormir. Certa de ali encontraria finalmente o seu terrível esposo, começou a tremer quando sentiu que alguém entrara no quarto. No entanto, uma voz maravilhosa a acalmou. Logo em seguida, sentiu mãos humanas acariciarem seu corpo. A esse amante misterioso, ela se entregou.. Quando acordou, já havia chegado o dia e seu amante havia desaparecido. Porém essa mesma cena se repetiu por diversas noites.


Enquanto isso, suas irmãs continuavam a sua procura, mas seu esposo misterioso a alertou para não responder aos seus chamados. Psiquê sentindo-se solitária em seu castelo-prisão, implorava ao seu amante para deixá-la ver suas irmãs. Finalmente, ele aceitou, mas impôs a condição que, não importando o que suas irmãs dissessem, ela nunca tentaria conhecer sua verdadeira identidade.
Quando suas irmãs entraram no castelo e viram aquela abundância de beleza e maravilhas, foram tomadas de inveja. Notando que o esposo de Psiquê nunca aparecia, perguntaram maliciosamente sobre sua identidade. Embora advertida por seu esposo, Psiquê viu a dúvida e a curiosidade tomarem conta de seu ser, aguçadas pelos comentários de suas irmãs.

Seu esposo alertou-a que suas irmãs estavam tentando fazer com que ela olhasse seu rosto, mas se assim ela fizesse, ela nunca mais o veria novamente. Além disso, ele contou-lhe que ela estava grávida e se ela conseguisse manter o segredo ele seria divino, porém se ela falhasse, ele seria mortal.


Ao receber novamente suas irmãs, Psiquê contou-lhes que estava grávida, e que sua criança seria de origem divina. Suas irmãs ficaram ainda mais enciumadas com sua situação, pois além de todas aquelas riquezas, ela era a esposa de um lindo deus. Assim, trataram de convencer a jovem a olhar a identidade do esposo, pois se ele estava escondendo seu rosto era porque havia algo de errado com ele. Ele realmente deveria ser uma horrível serpente e não um deus maravilhoso.
Assustada com o que suas irmãs disseram, escondeu uma faca e uma lâmpada próximo a sua cama, decidida a conhecer a identidade de seu marido, e se ele fosse realmente um monstro terrível, matá-lo. Ela havia esquecido dos avisos de seu amante, de não dar ouvidos a suas irmãs.

A noite, quando Eros descansava ao seu lado, Psiquê tomou coragem e aproximou a lâmpada do rosto de seu marido, esperando ver uma horrenda criatura. Para sua surpresa, o que viu porém deixou-a maravilhada. Um jovem de extrema beleza estava repousando com tamanha quietude e doçura que ela pensou em tirar a própria vida por haver dele duvidado.
Enfeitiçada por sua beleza, demorou-se admirando o deus alado. Não percebeu que havia inclinado de tal maneira a lâmpada que uma gota de óleo quente caiu sobre o ombro direito de Eros, acordando-o.


Eros olhou-a assustado, e voou pela janela do quarto, dizendo:
- "Tola Psiquê! É assim que retribuis meu amor? Depois de haver desobedecido as ordens de minha mãe e te tornado minha esposa, tu me julgavas um monstro e estavas disposta a cortar minha cabeça? Vai. Volta para junto de tuas irmãs, cujos conselhos pareces preferir aos meus. Não lhe imponho outro castigo, além de deixar-te para sempre. O amor não pode conviver com a suspeita." Abandonada por Eros, o Amor, sentindo-se só e infeliz, Psiquê, a Alma, passou a vagar pelo mundo.

Quando se recompôs, notou que o lindo castelo a sua volta desaparecera, e que se encontrava bem próxima da casa de seus pais. Psique ficou inconsolável. Tentou suicidar-se atirando-se em um rio próximo, mas suas águas a trouxeram gentilmente para sua margem. Foi então alertada por Pan para esquecer o que se passou e procurar novamente ganhar o amor de Eros.
Por sua vez, quando suas irmãs souberam do acontecido, fingiram pesar, mas partiram então para o topo da montanha, pensando em conquistar o amor de Eros. Lá chegando, chamaram o vento Zéfiro, para que as sustentasse no ar e as levasse até Eros. Mas, Zéfiro desta vez não as ergueram no céu, e elas caíram no despenhadeiro, morrendo.


Psiquê, resolvida a reconquistar a confiança de Eros, saiu a sua procura por todos os lugares da terra, dia e noite, até que chegou a um templo no alto de uma montanha. Com esperança de lá encontrar o amado, entrou no templo e viu uma grande bagunça de grãos de trigo e cevada, ancinhos e foices espalhados por todo o recinto. Convencida que não devia negligenciar o culto a nenhuma divindade, pôs-se a arrumar aquela desordem, colocando cada coisa em seu lugar. Deméter, para quem aquele templo era destinado, ficou profundamente grata e disse-lhe:
- "Ó Psiquê, embora não possa livrá-la da ira de Afrodite, posso ensiná-la a fazê-lo com suas próprias forças: vá ao seu templo e renda a ela as homenagens que ela, como deusa, merece."
Afrodite, ao recebê-la em seu templo, não esconde sua raiva. Afinal, por aquela reles mortal seu filho havia desobedecido suas ordens e agora ele se encontrava em um leito, recuperando-se da ferida por ela causada. Como condição para o seu perdão, a deusa impôs uma série de tarefas que deveria realizar, tarefas tão difíceis que poderiam causar sua morte.

Primeiramente, deveria, antes do anoitecer, separar uma grande quantidade de grãos misturados de trigo, aveia, cevada, feijões e lentilhas. Psiquê ficou assustada diante de tanto trabalho, porém uma formiga que estava próxima, ficou comovida com a tristeza da jovem e convocou seu exército a isolar cada uma das qualidades de grão.


Como 2ª tarefa, Afrodite ordenou que fosse até as margens de um rio onde ovelhas de lã dourada pastavam e trouxesse um pouco da lã de cada carneiro. Psique estava disposta a cruzar o rio quando ouviu um junco dizer que não atravessasse as águas do rio até que os carneiros se pusessem a descansar sob o sol quente, quando ela poderia aproveitar e cortar sua lã. De outro modo, seria atacada e morta pelos carneiros. Assim feito, Psiquê esperou até o sol ficar bem alto no horizonte, atravessou o rio e levou a Afrodite uma grande quantidade de lã dourada.

Sua 3ª tarefa seria subir ao topo de uma alta montanha e trazer para Afrodite uma jarra cheia com um pouco da água escura que jorrava de seu cume. Dentre os perigos que Psiquê enfrentou, estava um dragão que guardava a fonte. Ela foi ajudada nessa tarefa por uma grande águia, que voou baixo próximo a fonte e encheu a jarra com a negra água.

Irada com o sucesso da jovem, Afrodite planejou uma última, porém fatal, tarefa. Psiquê deveria descer ao mundo inferior e pedir a Perséfone, que lhe desse um pouco de sua própria beleza, que deveria guardar em uma caixa. Desesperada, subiu ao topo de uma elevada torre e quis atirar-se, para assim poder alcançar o mundo subterrâneo. A torre porém murmurou instruções de como entrar em uma particular caverna para alcançar o reino de Hades. Ensinou-lhe ainda como driblar os diversos perigos da jornada, como passar pelo cão Cérbero e deu-lhe uma moeda para pagar a Caronte pela travessia do rio Estige, advertindo-a:
- "Quando Perséfone lhe der a caixa com sua beleza, toma o cuidado, maior que todas as outras coisas, de não olhar dentro da caixa, pois a beleza dos deuses não cabe a olhos mortais."


Seguindo essas palavras, conseguiu chegar até Perséfone, que estava sentada imponente em seu trono e recebeu dela a caixa com o precioso tesouro. Tomada porém pela curiosidade em seu retorno, abriu a caixa para espiar. Ao invés de beleza havia apenas um sono terrível que dela se apossou.
Eros, curado de sua ferida, voou ao socorro de Psiquê e conseguiu colocar o sono novamente na caixa, salvando-a.
Lembrou-lhe novamente que sua curiosidade havia novamente sido sua grande falta, mas que agora podia apresentar-se à Afrodite e cumprir a tarefa.

Enquanto isso, Eros foi ao encontro de Zeus e implorou a ele que apaziguasse a ira de Afrodite e ratificasse o seu casamento com Psiquê. Atendendo seu pedido, o grande deus do Olimpo ordenou que Hermes conduzisse a jovem à assembleia dos deuses e a ela foi oferecida uma taça de ambrosia. Então com toda a cerimônia, Eros casou-se com Psiquê, e no devido tempo nasceu seu filho, chamado Volupta - Volúpia (Prazer). Eros e Psiquê, ou seja, o Amor e a Alma, permaneceram juntos por toda a eternidade.


Os deuses da mitologia grega costumam ter dois nomes, um grego e outro romano. Assim, Eros é o nome grego do Cupido e sua tradução para o português é Amor. Palavras com erótico e erotismo vem daí. Afrodite e Vênus também são a mesma deusa. Psiquê só tem esse nome que, em grego, significa alma. Psíquico, psiquiatria e psicologia nasceram dessa raiz. O mito de Eros e Psiquê é a história da ligação entre o amor e a alma. Volúpia, a filha de Psiquê e Eros, é a persofinicação do prazer em todas as suas formas.

Vida e Morte...


"Hoje posso lhe dizer: Ele lhe deu o direito a Imortalidade, ela de hoje em diante é tua, é o teu legado..."
Palavras assim soam para muitos como algo, belo e encantador, afinal qual de vocês nao gostariam de viver para sempre?
É o maior desejo de todo homem, se nao da humanidade viver e desfrutar dos prazeres eternos, dia apos dia e noite apos noite...
Nao é bem assim como se parece..
Ao inicio é um encanto mas em tudo hé como na expressao humana os dois lados da moeda...
Imagine viver e poder desfrutar de todos os prazeres inimaginaveis, mas apenas um preço que tens a pagar: Nao podera jamais ter a mulher que ama..Veras todos os dias ela chamar teu nome enquanto dorme, o teu coraçao e teus pensamentos griatrem a todo instante teu nome...
Nao, nao é facil a inicio tudo es um belo encanto mas nao é assim como vemos em diversas historias, sejam em sua maioria de vampiros como na atualidade...
Amar alguem para sempre é posivel mas trazer esta pessoa que amamos ao nossao lado nem smepre seria a melhor opçao...Escrevo esta postagem como nao um pssatempo mas a unica forma de transpor meus pensamentos ja que aqueles que conheço com o te,po nao estarao mais aqui...
Como diz uma velha senhora: "Agora apenas veja todos eles envelherecerm.."
Quando a mim foi dito tais palavras perguntei lhe se poderia traze-la para mim, e simplismente suas palavras me soaram frio:"Com certeza não.."
Isso todos os dias desta minha nova vida, tem me trago alegrias como posos ver todos os dias, o nascer do Sol o por do Sol, minhas viagens que tenho feito, assim como todas as pessoas que tenho conhecido, e tenho desfrutado de muitas companhias humanas, confesso, e isso me tem trago alivio...
Talvez e é por isso que somos, tao proximos aos humanos, termos estes traços da humanidade em nos alivia a dor que todos os dias veremos estas pessoas ao nosso lado, mas com o tempo sua vida, a energia vital que lhes ocupa o corpo, ira se esvair...
Um forma que tentamos esquecer que somos, eternos...
Mas lembramo-nos disso quando olhamos para quem amamos e vemos teus traços e tua vida esvair se acompanhando o tempo e o destino..
Nosso desejo...O meu desejo, seria toma-la a força e te-la para mim, mas como toda regra imortal nao podemos tirar a vida, ou o livre arbitrio humano...
Tudo em nossa vida é uma questao de escolhas...
Vemos a vida como obras de arte..
Todos nos conhecemos esta comparaçao, todos sabemos que aquilo que nos toca como arte não é aessencia artistica humana que é definida por voces, mas algo que nos toca alma, sobre-humana...
Vemos em nossas maiores obras, a pessoa que nos toca a alma e em cada quadro vemos cenas inesqueciveis, e em cada obra, guardamos as selecionadas pro nos mesmo, assim como os dizeres as tuas palavras vemos como cançoes que iremos levar conosco..
Mas estas obras transparecem em nossa alma, pela arte, pela vida, pela imortalidade..
Esta minha vida de agora em diante me trara muitos frutos como ja me traz, conhecendo todos aqueles que sempre desejei conhecer..
Mas jamais havera mulher alguma que possa tomar teu lugar, que podera produzir obras de arte, verdadeiras pinturas como voce produziu..
Jamais havera mulher alguma que tenha belas cançoes como um dia mostreu me que voce possuia...
Jamais havera mulher que com apenas um simples toque mostra-me as belezas e os frutos do amor...
carrego comigo estas palavras e estes dons...
Segredos sempre eserao mantidos entre nos, e por noite apos noite chama me ao teu lado...
Grita pro meu nome eu escuto...
Ouço detalhes de ti...
Mas nao posso me apresentar jamais diante de ti...
Que assim seja Feito...
Ab aeterno!Ab initio!
Est perpetua...